Fórmula Vê - Brasil - 1967-1970 História da primeira fase da categoria de Fórmula Vê no Brasil, entre 1967 e 1970. História, provas, carros, reportagens, e fotos
Última atualização: 24/Janeiro/2013 Recomendamos usar o Internet Explorer. Outros navegadores (Mozilla, Safari, Opera, Chrome, etc) podem não apresentar as páginas corretamente. |
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Fórmula Vê 1967 - 1970 Pretendemos neste site descrever a história da "Fórmula Vê" no Brasil em sua primeira fase, no período entre 1967 e 1970, sua origem, criação, carros, provas, e outras informações à ela ligados. Solicitamos para aqueles que tiverem conhecimento de maiores detalhes, fotos antigas ou de carros atuais, histórias sobre o carro, ou que percebam incorreções no material apresentado, que entrem em contato através do e-mail "contato@lorenagt.com", para que possamos aprimorar o conteúdo deste site. A Fórmula-Vê - primeira fase
A "Fórmula-Vê" em sua primeira fase, no período entre 1967 e 1970, foi um dos destaques no automobilismo de competição no Brasil. Até 1966 o Brasil tinha na categoria de monopostos de competição a "Mecânica Continental", carros com motores dianteiros a maior parte da década de 50. Em janeiro de 1965, a recém lançada revista "Auto Esporte", no seu número 3, defendia e apresentava a proposta de criação da "Fórmula-Vê" no Brasil. Criada nos Estados Unidos e a seguir seguida na Europa, a Fórmula-Vê era apontada como um caminho para a formação de pilotos e de uma escola em monopostos. Com mecânica baseada nos carros Volkswagen de rua (motor 1.200 cc), com um regulamento extremamente rígido procurando manter os custos baixos, era apontada como um caminho para a evolução do automobilismo brasileiro. A revista "Auto Esporte" mantém sua campanha pela categoria, e em 14 de maio de 1967 a primeira prova acontece no Rio de Janeiro, com 10 carros de 4 fabricantes diferentes. A categoria torna-se um sucesso por dois anos. No período dos 4 anos de sua existência, os carros da "Fórmula Vê" participaram de 36 provas, dois "Campeonatos Brasileiros", 1967 e 1968, e três "Campeonatos Cariocas", 1967, 1968 e 1969. Embora inicialmente previstos campeonatos com provas por todo o país, a maior parte das provas foi realizada no Rio de Janeiro. O autódromo de Interlagos estava fechado em 1968 e 1969, os outros estados praticamente não possuíam autódromos, e as corridas de rua eram problemáticas para os carros de Fórmula. Diversos fabricantes desenvolveram carros, alguns com uma única ou poucas unidades, e entre os carros destacaram-se os "Fitti-Vê" produzidos por Wilson Fittipaldi e os "Aranae", pela grande quantidade de carros produzidos assim como pelos bons resultados obtidos. A categoria foi escola para uma leva de grandes pilotos que surgiam, entre os quais Emerson e Wilson Fittipaldi, José Carlos Pace, Marivaldo Fernandes, Ricardo Achcar, Antonio Carlos Avalone, Norman Casari, Pedro Vitor Delamare, Milton Amaral, Maneco Combacau, Francisco Lameirão e muitos outros. Com a criação da Fórmula Ford com apoio da Ford, a Fórmula-Vê sem nenhum apoio da Volkswagen, e com o interesse na criação de outras categorias com motores maiores, a categoria entra em decadência, com suas últimas provas em 1970. Os monopostos com motores Volkswagen a ar retornam em 1974 com a criação da categoria "Super-Vê" utilizando motores de 1.600 cc, sendo também criada a "Fórmula VW 1300" com motores de 1.300 cc, mas dentro de um novo regulamento.
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